Para Peter Drucker, os empreendedores são pessoas que inovam. “A inovação é o instrumento específico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio ou serviço diferente”. Segundo ele, o empreendedor está sempre procurando a mudança, reage a ela e explora-a como sendo uma oportunidade. As características do empreendedor bem sucedido são:
• Comprometer-se. • Atuar com qualidade. • Procurar informações. • Procurar oportunidades. • Correr riscos calculados. • Estabelecer metas objetivas. • Persuadir e manter contactos. • Ter confiança e independência. • Planejar e treinar de forma sistemática.
Porém, somente as atitudes não constroem um empreendedor, pois o fogo do empreendedorismo aquece, mas é necessária a modéstia de aceitar carência de capacidades e experiência, independentemente dos recursos que se tem à mão. Existe grande diferença entre se ter o desejo de iniciar um negócio e possuir a competência para competir eficazmente. Esta perspectiva desejo versus capacidade empreendedora desdobra-se em dois rumos de ação distintos e enfatiza uma falsa dicotomia: a distinção entre capacidade empreendedora dentro e fora da empresa.
• O que torna uma pessoa empreendedora? • Quais são os elementos essenciais da capacidade empreendedora? • Quem são estes empreendedores com uma competência especial e um fogo empreendedor para dar partida num negócio ou a partir de uma idéia, e recebendo a liberdade, incentivo e recursos da empresa onde trabalha, dedica-se entusiasticamente em transformá-la em negócio de sucesso? • Como os reconhecemos? • Existem empreendedores em quantidade limitada? • Empreendedores nascem ou são formados?
Muitas pessoas se preparam a vida toda e não conseguem realizar nada, outras se julgam despreparadas e também nunca realizam. Isso para não falar daqueles que morrem de vontade de um dia terem seu próprio negócio. Por outro lado, existem aqueles que se lançam de modo aventureiro – sem nenhuma preparação – a um empreendimento de risco.
Tudo isso quer dizer que o julgamento do grau de preparação é subjetiva e individual. Ele requer uma reflexão do indivíduo com maturidade e consciência, para uma decisão sensata. Às vezes o grau de preparação é pequeno, mas a pessoa avalia bem e vê que os riscos também são pequenos e, em função disso, decide partir para a ação. Outras vezes, embora havendo uma preparação elevada, o indivíduo, embora sendo sensato e corajoso, sente que ainda não é chegada a hora – e deve seguir a sua intuição.
Sendo assim, nosso conselho é que você reflita bem, pense, converse, analise os fatos, ouça suas vozes interiores. Você tem potencial para decidir qual é a hora certa.
Texto de: Júlio Cesar Santos Fonte: Revista Incorporativa
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