Ortomolecular

Nem sempre a medicina convencional é suficiente no tratamento de algumas doenças. Quem nunca experimentou a sensação de tentar tratar algo, ir a vários médicos e nada de melhoras? Embora não reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina Brasileiro, a Medicina Ortomolecular (uma das vertentes da Medicina Alternativa) tem uma explicação para esse fenômeno: especialistas na prática afirmam que essas doenças são resultantes de desequilíbrios químicos em nosso organismo, que precisam ser sanadas para que as enfermidades cessem.

Tudo começou por volta de 1950, com a Terapia Megavitamínica, desenvolvida por um grupo de psiquiatras que, após pesquisas, passaram a defender a tese de que a vitamina B3 em dosagens contínuas era capaz de produzir efeitos surpreendentes em pacientes com distúrbios psiquiátricos.

Anos mais tarde, a terapia passou a englobar também outras vitaminas, dietas e reposições hormonais, além da eletroconvulsoterapia (os famosos choques elétricos).

Atualmente, utiliza-se terapia ortomolecular para tratar os mais diversos tipos de doenças, além de restabelecer o equilíbrio físico, emocional e metabólico. Funciona mais ou menos como um “adubo” para as células do organismo, onde cada paciente é único. Através de um estudo individual e minucioso, é possível saber exatamente quais nutrientes estão em déficit naquele corpo e planejar a reposição. Segundo os princípios do estudo ortomolecular, não basta curar o físico: é necessário que a pessoa esteja em equilíbrio também com o ecossistema e com a sua consciência, ajudando na superação de medos e memórias traumáticas. Outro aspecto muito importante a ser trabalhado é o equilíbrio de vitaminas e nutrientes de forma geral e a eliminação de ferrugem orgânica e radicais livres (verdadeiros venenos para o organismo humano). 

As aplicações dos nutrientes são feitas através da pele, de forma que somente as quantidades necessárias sejam absorvidas. Dessa forma, o tratamento ortomolecular auxilia também no emagrecimento, atenua distúrbios digestivos e hepáticos e combate os sintomas de insônia e depressão. A alimentação também é parte importante na terapia, pois alimentos errados podem bloquear o fluxo dessas substâncias no organismo. Além disso, se você preferir, pode aliar ao tratamento à homeopatia, fitoterapia, dentre outros. E os resultados começam a surgir logo nas primeiras semanas.